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Em vídeo, TH Joias mostra freezer de carnes para Bacellar: 'Tem como levar, não'

Vídeo mostra TH Joias mostrando frezer de carnes para Bacellar: 'Tem como levar não' O RJ2 teve acesso a um dos vídeos enviados pelo então deputado conhecid...

Em vídeo, TH Joias mostra freezer de carnes para Bacellar: 'Tem como levar, não'
Em vídeo, TH Joias mostra freezer de carnes para Bacellar: 'Tem como levar, não' (Foto: Reprodução)

Vídeo mostra TH Joias mostrando frezer de carnes para Bacellar: 'Tem como levar não' O RJ2 teve acesso a um dos vídeos enviados pelo então deputado conhecido como TH Joias ao presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar, na véspera de uma operação da Polícia Federal. O vídeo, obtido pelo produtor Mahomed Saigg, tem imagens de TH mostrando carnes para o presidente da Alerj e fazendo piadas. Para a PF, o vídeo é indício de que Bacellar avisou a ex-deputado sobre operação policial. "Ô presida! Não tem como levar não, irmão. Pô, como é que leva?! Tem como levar não, irmão. Esses filhas das p* vão roubar as carnes, hein", disse TH a Bacellar (veja abaixo), segundo inquérito da PF. Em resposta, segundo a PF, Bacellar disse: "Deixa, doido" Bacellar foi preso nesta quarta-feira (3) pela PF na Operação Unha e Carne. Segundo a PF, Bacellar é suspeito de ter vazado informações sigilosas da Operação Zargun, deflagrada em setembro, em que o então deputado estadual TH Joias foi preso. O diálogo, sem o vídeo, já tinha sido mostrado pelo blog de Octávio Guedes. O blog também noticiou que, na tarde de 2 de setembro, véspera da Operação Zargun, Bacellar ligou para TH Joias, avisou que haveria mandados contra ele e o orientou a destruir provas — o ourives chegou a organizar uma mudança e usou até um caminhão-baú para isso. Outro vídeo obtido pelo RJ mostra um caminhão chegando a casa de TH. Nas imagens é possível ver a movimentação de dois homens retirando material e colocando no baú.Segundo a PF, o movimento fez parte da tentativa de se desfazer de documentos e outras provas. O g1 apurou que Bacellar foi preso dentro da Superintendência da PF no Rio, na Praça Mauá, após “ser convidado” para uma “reunião” pelo próprio superintendente, Fábio Galvão. O presidente da Alerj recebeu voz de prisão tão logo chegou — e seu celular foi apreendido. TH foi levado para a PF a fim de prestar depoimento, mas manteve-se em silêncio. 🔎 Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias, foi preso por tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro, suspeito de negociar armas para o Comando Vermelho (CV). Ele assumiu o mandato em junho, mas deixou de ser deputado após sua prisão O mandado de prisão de Bacellar foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também determinou o afastamento dele da presidência da Alerj. TH Joias e Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj Divulgação Em sua decisão, Moraes afirmou que há "fortes indícios" da participação de Bacellar em uma organização criminosa. Segundo trecho da decisão obtida pelo g1 e pela TV Globo, ele estaria atuando ativamente pela "obstrução de investigações envolvendo facção criminosa e ações contra o crime organizado, inclusive com influência no Poder Executivo Estadual". O Blog do Octavio Guedes mostrou que, na tarde de 2 de setembro, véspera da Operação Zargun, Bacellar ligou para TH Joias, avisou que haveria mandados contra ele e o orientou a destruir provas — o ourives chegou a organizar uma mudança e usou até um caminhão-baú para isso. O g1 apurou que Bacellar foi preso dentro da Superintendência da PF no Rio, na Praça Mauá, após “ser convidado” para uma “reunião” pelo próprio superintendente, Fábio Galvão. O presidente da Alerj recebeu voz de prisão tão logo chegou — e seu celular foi apreendido. TH foi levado para a PF a fim de prestar depoimento, mas manteve-se em silêncio. A Polícia Federal apreendeu R$ 90 mil, também nesta quarta, no carro em que o deputado dirigiu até a superintendência. “Os fatos narrados pela Polícia Federal são gravíssimos, indicando que Rodrigo Bacellar estaria atuando ativamente pela obstrução de investigações envolvendo facção criminosa e ações contra o crime organizado, inclusive com influência no Poder Executivo estadual, capazes de potencializar o risco de continuidade delitiva e de interferência indevida nas investigações da organização criminosa”, escreveu Moraes. O advogado Bruno Borragini, que representa o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), afirmou nesta quarta-feira (3) que a prisão do deputado pela Polícia Federal é “totalmente desproporcional” e que o parlamentar “não praticou nenhuma conduta ativa” para obstruir investigações (leia mais aqui). Em vídeo, TH Joias mostra frezer de carnes para Bacellar Reprodução/TV Globo